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A ansiedade do consumo exagerado e a busca pelo prazer acabam com a saúde do corpo e da alma, gerando muitos conflitos, principalmente na família. Muitos pais focam no trabalho, não pelo prazer da realização profissional, e sim pelo dinheiro e com a desculpa de querer dar o melhor para os filhos. Mas isso é bom? Essa é a questão.
A cultura do consumo é algo a ser repensada, principalmente nesses tempos de crise sanitária. A pandemia está nos obrigando a mudarmos nosso foco de vida para encontrarmos outros significados de vida, como a felicidade através da sabedoria de uma vida simples!
E como passar essa lição para os filhos? A primeira regra: os pais são os mentores, o exemplo maior na educação. Se quisermos educar com afeto, devemos equilibrar nossa fala com nossos atos. “Faça o que falo, e não o que faço” é a maior mentira que podemos dizer aos filhos. Claro que não somos perfeitos! Claro que vamos cometer erros. Mas é exatamente nessa capacidade humana de errar, que está a maior força da educação com afeto. Isso nos torna humanos e a humanidade significa sentimentos.
Passar afeto requer compreender, que o amor é a verdadeira força nas relações. E isso também é inteligência emocional. Uma inteligência que requer a gestão das emoções para sabermos cultivar os pensamentos positivos e compreender que a vida é uma breve e saborosa viagem da alma. Sendo assim, devemos aproveitá-la bem, contudo sem jamais esquecer que essa viagem é coletiva. Ou seja, existem outras almas que também estão nessa viagem, como os nossos filhos.
Então, que tal três dicas para educar com afeto? Anote:
1. Declaração de Convivência da Família. Uma boa ideia é reunir todos os membros para uma conversa sobre as dificuldades da relação familiar, começando com a pergunta: o que fazer para vivermos com maior paz? Lembrando que a paz não é ausência de conflito, e sim a capacidade de resolvê-los de forma harmoniosa. Escute as ideias e escreva algumas regras para a boa convivência entre todos os membros. Coloque essas regras num quadro bem à vista de todos!
2. Conheça seus filhos. Muitos pais acreditam que conhecem bem os filhos e assim, acham que sabem o que é melhor para eles. Em parte, isso é verdade. Os pais têm uma intuição maravilhosa, no entanto, os filhos têm individualidades que requerem maior atenção. Uma boa dica é estudar o conceito de temperamento e procurar conhecer qual é o temperamento base dos filhos.
3. Elogie e recompense quando merecer. Os pais às vezes padecem de culpa e por isso, tentam cercar os filhos de mimos e elogios desnecessários. Seja verdadeiro, e só elogie e recompense diante do merecimento. Presentear e elogiar o tempo todo não prepara os filhos para lidarem com as frustrações e críticas da vida. Mas isso não significa que não devemos falar boas palavras de incentivo, quando eles errarem. Esteja sempre com seus filhos, no acerto ou no erro, mas sem exageros. Isso é afeto.