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Não existe uma resposta pronta, porque muitas são as possibilidades. No entanto, podemos fornecer algumas ideias. Para estabelecer as diretrizes e ações de um projeto nessa área. É necessário por exemplo, uma avaliação das necessidades da escola quanto às questões humanas e também de aprendizagem dos alunos. Isso porque as emoções impactam diretamente nesse processo.
O ensino socioemocional não é um modismo ou mais um projeto transversal. Deve ser encarado como um importante modelo de ensino, que poderá apoiar a escola em diversos problemas internos, sejam relacionais, sejam de desempenho escolar.
Vamos explicar. A Neurociência indicou que nosso cérebro aprende se os conhecimentos forem significantes para nós, e as emoções presentes no momento que estamos aprendendo são importantes nesse processo. Se temos medo do professor de matemática, dificilmente aprenderemos o conteúdo ministrado. Se temos raiva da professora de Língua Portuguesa, a mesma coisa. Mas se gostamos do conteúdo de Ciências e do professor que a ministra, seremos o melhor aluno. Isso porque as emoções bloqueiam ou impulsionam nossa vida.
Assim, antes de iniciar a implantação do programa ou projeto de Educação Socioemocional, é preciso um diagnóstico do nível relacional dos professores para cruzá-lo com o nível de aprovação dos alunos em suas disciplinas. Diagnosticar ainda, quais os conflitos relacionais mais comuns e o grau de relacionamento humano presente na escola, com indicadores focados em competências como comunicação, respeito, empatia, amizade, entre outras.
Ao observarmos os pontos positivos e negativos do ano letivo anterior quanto a essas questões, a escola poderá reforçar os acertos e buscar propostas de melhorias, escolhendo as competências socioemocionais certas para apoiar as competências cognitivas relacionadas às disciplinas com menor desempenho, entre outras ações.
Sem essa compreensão, a escola irá implementar modelos de programas de ensino usando as competências indicadas pela BNCC, que apesar de serem importantes, são universais generalizadas. Nós, da Ludis, apoiamos projetos socioemocionais personalizados, que tenham relação com as reais necessidades da escola quanto ao real clima interno.
Na verdade, qualquer projeto de Educação Socioemocional para ter sucesso necessita inicialmente, facilitar o desenvolvimento da inteligência emocional dos envolvidos. Por isso, as ações devem primeiramente, facilitar a capacidade de identificarmos as nossas emoções e as dos outros. Somente ao aprendermos a gerenciar as nossas emoções é que estamos prontos para desenvolver as habilidades socioemocionais relacionadas à vida como um todo, principalmente as atitudes assertivas que priorizam as boas relações. Aqui começa a formação das competências socioemocionais.
Por isso, esse é um tipo de educação que necessita de ações pedagógicas específicas, onde as atividades são essenciais, porque não é um aprendizado cognitivo, e sim prático. Ou seja, para desenvolver nossas competências socioemocionais o mais importante são as práticas individuais mescladas às práticas coletivas.
Essa é a visão da Educação Transcomportamental – gestão das emoções para comportamentos inteligentes.