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O que buscamos na vida? Saúde, dinheiro e amor? Esse é o pacote predileto da maioria. Mas será que basta? Como os desejos humanos são tão complexos, chegamos à uma velha questão: não basta nos sentirmos bem, queremos também ser magros, jovens, sarados, irresistíveis! São os tais dos desejos humanos.
E o desejo pelo dinheiro, então? Virou uma neurose. Quando temos dinheiro para pagar o aluguel, a comida e a cerveja do final de semana, logo começamos a sonhar com carros do ano, roupas caras, apartamento chique… e nos perdemos na infinidade de desejos! Entretanto, os bens materiais e o dinheiro só se tornam uma benção, se soubermos aproveitá-los! Saber usufruir do dinheiro com equilíbrio e compaixão é a maior lição da atual pandemia.
Essa crise, que nos pegou a todos de surpresa, é uma grande mestra nos ensinando a priorizar, o que é realmente importante para a vida. De repente fomos trancados em casa à força devido a um vírus, e aprendemos coisas que antes não sabíamos na prática! Percebemos que não precisamos de tantos sapatos, tantas roupas e de tantos mil supérfluos, que antes faziam o nosso prazer. Percebemos que as relações e afetos se tornaram vitais diante da reclusão. Percebemos a importância do abraço, do beijo, do afeto.
Por isso, a dica de todos os estudiosos das emoções humanas é apenas uma: simplifique sua vida! A busca por uma vida com maior significado, mais saúde, humor, fé se torna mais importante. E isso requer um bocado de criatividade!
Essa é a grande lição. Uma lição complexa, difícil, que requer inteligência emocional para focar no que realmente importa, como o amor, por exemplo. Porém, falar de amor, às vezes é cair no lugar comum. No entanto, não existe sentimento mais revolucionário, principalmente o amor por nós mesmos, que nos impulsiona para as outras realizações. Sem amor somos como zumbis errantes.
O amor-próprio nos tira da zona de conforto e dos dramas que nos deixam vítimas do mundo. Amarmo-nos , reduzir as expectativas e metas, inventarmos nossas próprias regras, recriarmo-nos, é ter sabedoria para encontrar a porta de entrada para uma serenidade que pode nos levar à felicidade, mesmo diante de todas as crises que estamos vivendo.
Isso requer uma importante competência chamada transcendência, que é a capacidade de olhar adiante, ter esperança e paciência para saber transformar as dificuldades em oportunidades. Isso é saber Viver a Vida de Verdade – os três V’s que nos motivam! Luz no seu coração.
Que lindo! Muito obrigada, Isa!! Faz refletir… Realmente, tudo isso faz parte da construção de nós, do nosso eu enquanto sujeito de transformação! Saudações cordiais!