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A Inteligência Emocional é um dos assuntos mais comentados nos últimos 25 anos, desde que o livro “Inteligência Emocional” do psicólogo Daniel Goleman, foi publicado. Isso porque vivemos em um mundo muito complexo e desafiante, onde as nossas emoções são testadas o tempo todo.
Na profissão de educador, seja professor ou pedagogo entre outras, a Inteligência Emocional é essencial. Afinal, o processo de aprendizagem exige uma comunicação emocional que vai impactar diretamente em nosso estilo de relacionamento com as mais diversas pessoas. Isso é um desafio.
Muitas vezes, acreditamos que estamos agindo certo, mas as outras pessoas ao nosso redor interpretam de outra forma. Por exemplo: achamos que estamos sendo sinceros, e a pessoa acha que estamos sendo grosseiros. Acreditamos que estamos sendo claros na comunicação, e as outras pessoas não estão entendendo o que realmente queremos. A Inteligência Emocional foca principalmente em dois tipos de relacionamento: nós com nós mesmos e nós com os outros. Por isso necessita de várias competências como empatia, respeito e comunicação assertiva.
E essa necessidade passa pelo processo do autoconhecimento, um dos passos importantes para a formação da inteligência emocional. Uma dica interessante é descobrir o que os outros pensam a nosso respeito, que além de um ato de coragem, é um passo importante para nos conhecermos.
Daniel Goleman conseguiu de maneira muito simples, explicar para o público o que é ser inteligente emocionalmente e, principalmente, como podemos desenvolver essa importante inteligência, através de cinco pilares. São eles:
Pilar 1: Conheça suas emoções: as emoções são complexas. Podemos, por exemplo, achar que estamos irritados, e, no entanto, estamos é cansados. Na verdade, as emoções se misturam e podem nos enganar. Por isso, saber identificar, compreender e nomear o que sentimos, ajuda a compreender nossos comportamentos e achar saídas para os problemas. Muitas vezes, mascaramos as emoções importantes através de outras mais superficiais. Assim, entender o que sentimos é o primeiro pilar da inteligência emocional.
Pilar 2: Gestão das emoções: somente quando entendermos as nossas emoções é que podemos lidar com elas. Afinal, só gerenciamos o que conhecemos. Uma dica, é fazer anotações das emoções vivenciadas durante o dia por uma semana, e anotar também, como elas impactam em nosso comportamento. Após isso, fazer um balanço dessas emoções visando descobrir ações de como lidar com elas da melhor forma possível. Esse segundo pilar mostra a importância de percebermos a diferença entre como entendemos e como percebemos as nossas emoções, e também, o modo como as outras pessoas nos entendem e nos percebem.
Pilar 3: Automotivação: aprender a gerenciar as emoções impacta diretamente em nossa motivação para agir, reagir e conviver conosco e os outros. Motivação significa “motivo para ação”, e isso é um processo emocional. Saber se automotivar nos dá força para lidarmos com os desafios.
Pilar 4: Empatia: aprender a gerenciar as emoções impacta diretamente na maneira como entendemos e nos comunicamos com as pessoas à nossa volta. Uma das competências exigidas para isso é a empatia, que é muito importante para as relações humanas, porque saber se colocar no lugar do outro de maneira sensível e aberta, sem julgamentos, é uma arte que melhora as relações.
Pilar 5: Sociabilidade: as habilidades sociais afetam todas as áreas da nossa vida, afinal, é impossível vivermos sozinhos. Lidamos com as mais diversas pessoas em diferentes tipos de relacionamentos, do afetivo à vida em família, passando pela área profissional e os amigos. Saber transitar entre esses grupos se relacionando bem com todos, não é fácil, por isso esses pilares são por demais importantes para o desenvolvimento da Inteligência Emocional.
Esses cinco pilares se relacionam entre si, complementando um ao outro. Juntos sustentam a Inteligência Emocional de maneira holística, fazendo uma verdadeira transformação em nossa vida pessoa e profissional, nos levando à reflexão sobre nossos sentimentos e objetivos de vida, apoiando totalmente o processo educacional, principalmente em sala de aula.